Encontrei em www.profblog.org de Ramiro Marques esta notícia
La escuela está que arde. Una palabra maldita, evaluación, ha movilizado a los docentes. El 8 de noviembre, 120.000 maestros tomaron las calles de Lisboa para protestar. En marzo se habían manifestado 100.000. Hay unanimidad al señalar el malestar: el Estatuto de la Carrera Docente, de 2007, que divide el profesorado entre maestros titulares y maestros a secas, a partir del balance del trabajo realizado los últimos siete años. Y muchos llevan más de 20. Una evaluación que valora más a quien ocupa un cargo que a quien imparte clases.
Fonte: El Pais Online, de 8/12/08
e o respectivo comentário de Ramiro Marques ( os sublinhados são meus!)
Comentário
O modelo burocrático de avaliação é completamente estranho aos restantes países europeus. Em Espanha, existe uma prova rigorosa para entrada na profissão. É um prova nacional a que têm de candidatar-se todos os aspirantes a professores. A prova pode ser repetida várias vezes. Quando os diplomados saem das faculdades de educação, começam a preparar-se afincadamente para a realização da prova nacional. Uma vez vencida a prova, o professor não é sujeito a um modelo formal de avaliação de desempenho. As escolas é que são objecto de avaliações externas rigorosas. E essas avaliações externas das escolas têm consequências. Quando um professor não está a desempenhar bem as suas funções, é requerida uma inspecção. No caso de o professor ser completamente incapaz de melhorar as suas práticas pode ser objecto de um processo de reclassificação profissional.
Nos restantes países europeus, os professores não perdem tempo a brincar às avaliações dos colegas. O tempo dos professores é inteiramente dedicado aos alunos. Não admira, portanto, que a imprensa internacional diga que a escola portuguesa está a arder. E está. E o incendiário tem nome: José Sócrates.
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