
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Acordo ortográfico - opinião de Octávio Santos - e eu também sou contra o acordo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Tragédia na Madeira prevista ... há 25 anos e 2 anos
O editorial do "Público" também traz um texto escrito há 25 anos, com previsão semelhante, que podia ter sido escrito no domingo passado... mas o progresso....o progresso...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
José Sócrates pressionou o director do "Expresso" para não publicar notícia sobre licenciatura
... quando dizem que os impostos não vão aumentar até 2013...
ou quando dizem que não estão a ponderar aumento da reforma até aos 67 ...
ou quando dizem que não sabem nada de nada acerca de nada nem de ninguém...
etc. etc. etc...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Providência cautelar tenta impedir publicação de mais escutas no semanário "Sol"
Por que razão é então este nervoso miudinho, esta providência cautelar para a sua não publicação?
Os boys continuam de serviço...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Face oculta
Afinal o juiz de Aveiro sabia bem o que fazia...
Afinal o PM de Portugal, seus ministros e gente que o rodeia não convive nada bem com a liberdade de imprensa... e tinha um plano...
Afinal percebe-se agora as suas afinidades com a Venezuela de Chávez ou com o Chávez da Venezuela...
Afinal vivemos num país estranho ...
Nota: só estou a comentar a notícia do SOL...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O fim da linha - Mário Crespo
O Fim da Linha
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.
ADENDA minha:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161455
Mário Crespo abandona colaboração com JN
(...)Questionado sobre as razões para a não publicação, Mário Crespo refere que «não houve uma explicação plausível», por parte do director do jornal. Perante esta situação, o jornalista da SIC decidiu cessar a colaboração com o JN.