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terça-feira, 25 de maio de 2010

O dinheiro dos contrinuintes vai para...???

PARA QUE SE SAIBA PARA ONDE VAI O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES....


http://www.profblog.org/2010/04/tudo-gratis-para-os-cef-elite-precisa.html


Tudo grátis para os CEF. A elite precisa de descamisados e estes
resignam-se com viagens e refeições gratuitas e um futuro de RSI



A cena passa-se numa escola pública do distrito de Santarém. Quase
todos os dias, a escola requisita e paga 3 autocarros para estarem ao
serviço das turmas CEF. Porquê quase todos os dias? Porque há dinheiro
para estoirar nas turmas CEF e porque a única forma de manter os
alunos CEF na escola é levá-os diariamente a passear de
autocarro...sem pagarem.

Os outros alunos pagam quando viajam em visitas de estudo. Também
pagam quando adquirem uma sanduíche no bar ou uma refeição na cantina.

Os motoristas da empresa de camionagem que serve os alunos CEF não
gostam do serviço mas suportam-no. Habituaram-se a ser insultados
durante as viagens. Mas os professores que acompanham os alunos CEF
nestas viagens pelo Ribatejo e Lisboa habituaram-se à ideia de que é
melhor serem insultados dentro de um autocarro do que dentro de uma
sala de aula. E sabem, por experiência própria, que é mais fácil
suportar a má educação e a agressividades dos alunos CEF quando os
levam a passear...à borla, do que quando os têm dentro de uma sala de
aula durante 90 minutos.

Esta situação cria mal-estar entre os alunos que não são CEF e que têm
de pagar do seu bolso as visitas de estudo, as sanduíches e os
almoços. Mas estes alunos habituaram-se à ideia de que não vale a pena
protestar. As coisas são assim, ficaram assim e dificilmente virão a
ser diferentes. E se protestarem ninguém lhes dará atenção.
Provavelmente, serão acusados de racismo social, conservadorismo e
direitismo. Eles sabem: por isso, não protestam e deixam que os
recursos da escola sejam colocados ao serviço dos que violam as
regras, não querem estudar ou se dedicam a impedir que os professores
ensinem.

Os recursos do Estado foram capturados por uma elite política que
serve dois amos: o grande capital e os descamisados. Os autocarros que
todos os dias estão à porta da escola ao serviço de alunos que se
habituaram a faltar às aulas sem consequências, a desrespeitar
professores e a insultar motoristas e funcionários são o preço que a
elite paga para ter os votos dos descamisados. Um preço que não pára
de aumentar. A elite sabe que o futuro dela e a manutenção dos seus
privilégios dependem do aumento do número de descasmisados a quem o
Estado oferece viagens e refeições gratuitas.

A elite política alimenta-se dos votos dos descamisados. Estes
sossegam e resignam-se à sua (pouca) sorte com refeições e viagens
gratuitas. E sabem e aceitam o que o futuro lhes reserva: uma vida
imersa na ignorância e a sobrevivência física assegurada pelo
Rendimento Social de Inserção.

( chegado via mail)

sábado, 8 de maio de 2010

Verbo HAVER

O verbo haver, quando usado no sentido de existir, conjuga-se só na 3.ª pessoa do singular. Por isso, está correcta a frase «Há três lápis».

Nesta frase, empregou-se a 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo haver. Se o verbo estivesse no plural, a forma correspondente seria hão. Ora, ninguém diz «"hão" três lápis» em vez de «há três lápis».

O erro surge só com os outros tempos verbais, que se deverão usar igualmente no singular, mas que muitas pessoas usam no plural.

Emprega-se, portanto, nos vários tempos e modos, a 3.ª pessoa do singular (há, havia, houve, houvera, haverá, haveria, haja, houvesse… três lápis), e não a correspondente do plural (hão, haviam, houveram, haverão, haveriam, hajam, houvessem).

Mas, atenção, haver, como verbo auxiliar, equivalente a ter, conjuga-se em todas as pessoas: «Haviam dito uma coisa, agora dizem outra.» = «Tinham dito uma coisa, agora dizem outra.»


Maria João Matos :: 24/04/2009

Fui buscar estas explicações ao CIBERDÚVIDAS para que alguns professores, muitos políticos e outros tantos jornalistas recordem!!! ( já estou fartinha de os ouvir usar o plural de haver em alguns tempos que NÃO DEVEM para que não se propague o ERRO!!!)

Há problemas.
Havia problemas.
Houve problemas.
Haverá problemas.
Haveria problemas.
Haja ( espero que não haja) problemas...
Houvesse problemas...
etc.

sempre no SINGULAR!!!