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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Isabel Jonet. Banco alimentar contra a fome. DAR ou ENSINAR?

Tudo o que se está a passar/a dizer sobre este assunto dava para uma tese de doutoramento. Contra e a favor. Os exemplos foram mal escolhidos. Ou os Pais afinal não sabem é educar os filhos. Os filhos afinal não respeitam os Pais. As pessoas andavam/andaram/andam a viver acima das suas possibilidades: quem? todas as pessoas? porquê? porque os bancos as aliciavam, porque todos tínhamos que ter casa e não era uma casa qualquer? e carro, todos tínhamos que ter carro e não um carro qualquer? e o banco emprestava, emprestava, emprestava até quando não havia onde ir buscar mais dinheiro? Mas foram todos??? Ou estamos a pagar uns pela falta de cabeça dos outros? E as doenças? E o desemprego? Procurar ajudar é um imenso mérito, mas ajudar como? Dando tudo, não ensinando nada? Dar e ir encontrar essas mesmas pessoas ( não generalizando, algumas pessoas!) a tomar o pequeno almoço no café todas as manhãs? Ou a usar um telemóvel topo de gama? (ah nunca viram, então onde andam?) Ou a não prescindir das férias na praia? Todos têm direito a tudo, pois têm, mas se não têm como pagar, como se faz? E depois, se calhar também sou muito antiga e já em outros tempos havia muitas senhoras muito chiques e donairosas a dar aos pobres, até se chamavam pobres de pedir, porque os outros eram pobres, mas não pediam. E isso faz-me lembrar coisas tristes, de pensar que aquelas pessoas deviam agradecer a Deus haver tantos pobrezinhos... de contrário, a quem dariam? Mas isso sou eu que sou antiga. Dar tudo e não ensinar nada ou não procurar soluções também nos leva  a um beco sem saída. Sei que muitas vezes a pobreza também é de espírito, mas DAR e DAr e DAR sem outros apoios, parece querer-se prolongar a situação e afinal há sempre quem peça e sempre quem dê... talvez por isso... Isto é o que me ocorre: são situações muito difíceis. Fazer alguma coisa também. Criticar é mais fácil.
Ajudar não é só DAR, DAR, DAR...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

No jornal Público nem em Português nem em acordês às vezes...

O Público (jornal) anda a balancear entre o acordês e o mau português e o daqui-a-pouco-nem o jornal de fim-de-semana vou comprar...

Exemplos: jornal de Sábado, dia 3 de Novembro, artigo de Teresa de Sousa "Falta uma diplomacia europeia a Paulo Portas", 1ª coluna - « Agiu como uma espécie de "ministro da Economia", descorando (sic) a dimensão de chefe da diplomacia portuguesa...»; mais adiante, coluna 3 - «E há ainda uma frente interna que esteve sempre descurada.» , frase esta que mostra que há quem saiba escrever a palavra...

Domingo, dia 4 de Novembro, artigo de Pedro Magalhães, 1ª coluna - « Na medida em que estar no poder conceda vantagens eleitorais para um candidato, o fato (sic) de um presidente em exercício...» e segue em acordês... Já na pág. 8 (mesmo artigo) , escreve-se «Dito isto, houve dois eventos que de facto...» para voltar ao "fato" na coluna sete do artº «... ou a dificuldade em estimar quem são de fato (sic) os os "votantes prováveis".»

Vejam aí no jornal Público se se entendem...