quinta-feira, 15 de abril de 2010
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Não sei quantos seremos
mas que importa?!
Um só que fosse
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Aqui no mundo
alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga, Câmara Ardente
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1 comentário:
Estou totalmente de acordo. Sobre tudo depois do debate que tive na escola oficial de idiomas de Valência.
Os professores que ali dão aulas são brasileiros, até aqui tudo bem, mas as aulas são dadas com uma marcadíssima fonética brasileira, uma pronunciação que nem eu entendia. Ao reclamar foi tratado como xenófobo. Tive que dizer-lhes que os meus netos estudam no Instituto espanhol de Lisboa e que as professoras são de Castela ou de Galiza e não de Bolívia ou Argentina... quase me matam, pois entramos numa polémica bastante acesa.
A culpa de tudo isto é do nosso governo, não sabem vender no exterior aquilo que é nosso. E o Lula da Silva sim, faz pactos com os espanhóis deixando fazer coisas lá para depois fazer pressão e poder fazê-las aqui... uma vergonha!
O tema é para debate e creio que não é o sito adequado, espero que me desculpes.
Um forte abraço
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