Não sei quantos seremos mas que importa?! Um só que fosse e já valia a pena Aqui no mundo alguém que se condena A não ser conivente Na farsa do presente Não podemos mudar a hora da chegada Nem talvez a mais certa A da partida. Mas podemos fazer a descoberta Do que presta E não presta Nesta vida. E o que não presta é isto esta mentira Quotidiana. Esta comédia desumana E triste Que cobre de soturna maldição A própria indignação Que lhe resiste.
1 comentário:
Um Violoncelo reage ao toque
Vibram as cordas, solta-se a melodia
Das mãos escultoras das notas
Saem afagos de sonora magia
Uma alma reage aos acordes
Um coração bate ao compasso
Uma voz entoa dolentemente
Um corpo deseja o abraço
Boa semana
Doce beijo
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