... não fui eu que escrevi, mas tenho pena...
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Não sei quantos seremos
mas que importa?!
Um só que fosse
e já valia a pena
Aqui no mundo
alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga, Câmara Ardente
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Não sei quantos seremos
mas que importa?!
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A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
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Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
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3 comentários:
Já tinha lido, amiga.
A liberdade para Sócrates é ele poder fazer aquilo que lhe der na gana. Segundo ele, foi para isso que lhe deram uma maioria absoluta.
Acabei de ver há pouco os Prós e Contras sobre a "Saúde" e fiquei com a certeza absoluta de que nos estão mesmo a "tratar da saúde..."ihsuk
Ai que nervosssss...
Bjs
Oh! amiga,
se eles fossem todos "bardamerda" mais as ideias que têm, não se parava neste País com o mau cheiro.
Dizes bem, o melhor é ir olhar o mar...e não esquecer nunca daqueles a quem amamos, que nos amam ou nos amaram.:)
Beijinhos
mas e o govervar...
como decir...
já os romanos falavam de nós, na altura, lusitanos:
estranho povo este, nem se deixa governar nem se governa a si próprio...
abrazo serrano num deserto
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