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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Professores são profissão em que portugueses mais confiam e a quem dariam mais poder

Reacção da Associação Nacional a sondagem da Gallup
Professores: confiança da sociedade é indicador para Governo parar tentativas de depreciação da classe
25.01.2008 - 14h47 Lusa
A Associação Nacional de Professores considerou hoje que a confiança manifestada pela sociedade portuguesa nos docentes é um indicador para o Governo deixar de contribuir para as tentativas de depreciação do trabalho desta classe profissional.Segundo uma sondagem internacional realizada para o Fórum Económico Mundial, os professores são a profissão em que os portugueses mais confiam e também aquela a quem confiariam mais poder no país.“A população confia nos professores porque é a eles que entrega os seus filhos. A sociedade reconhece a importância do papel da educação dos filhos”, comentou à Lusa João Granjo, da Associação Nacional de Professores.Para o responsável, esta manifestação de confiança pode ser um indicador “para que este Governo, particularmente, não contribua para investidas de depreciação do trabalho” dos professores.Políticos inspiram pouca confiançaEstas tentativas de depreciação acontecem, segundo João Granjo, “quando se procura colar aos professores alguns insucessos da sociedade”.“Mas a sociedade mantém a confiança nos professores. E se confia nos professores é porque esse sentimento faz algum sentido”, acrescentou.De acordo com a sondagem realizada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF), os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.

Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento.

in "Público" on line.

2 comentários:

saltapocinhas disse...

o que quer dizer que os portuguses preferem os professores à ministra!
valha-nos ao menos isso!!

jorge esteves disse...

Entre o confiar e votar a distância é muito grande! Mas isso digo eu que sou pessimista...

abraço.