
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
BOM ANO 2009

terça-feira, 23 de dezembro de 2008
BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
BOM NATAL BOM NATAL BOM NATAL
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
POSTAL ABERTO ao sr. PR: " Ajude-nos, senhor Presidente da República, somos professores e o governo não nos quer ouvir."
"Ajude-nos, somos professores e o governo não nos quer ouvir."
P.F. Reenvia para o máximo n.º possível!
Palácio de BelémCalçada da Ajuda, nº 111349-022 Lisboa (Portugal)
Telefax: (+351) 21 361 05 70(+351) 21 361 46 11(+351) 21 361 46 12
Correio electrónico: belem@presidencia.pt.
SANTO NATAL
E FELIZ ANO NOVO
Exmo. Senhor Presidente da República,
Os professores portugueses vêm, por este meio, desejar a Vossa Excelência e família um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.
Certos da importância que representamos para a sociedade portuguesa e para o desenvolvimento harmonioso do País, endereçamos-lhe o nosso veemente apelo para que interceda junto do Governo no sentido de o alertar para as profundas alterações que a recente legislação introduziu no funcionamento interno das escolas e consequente mal-estar generalizado no ambiente de trabalho dos respectivos corpos docentes.
Assim, os professores solicitam a Vossa Excelência a formalização do nosso profundo descontentamento junto do Governo em aspectos que condicionam negativamente o funcionamento das escolas publicas, designadamente a divisão do corpo docente entre professores titulares e professores não titulares com base em critérios discriminatórios, sem validade coerente em termos científicos e pedagógicos, bem como a avaliação de desempenho sujeita a quotas, também aqui forçosamente acima dos já referidos critérios de natureza científica e pedagógica.
Porque somos todos professores, independentemente do número de anos que leccionamos, da nossa idade e do vínculo laboral que mantemos com o Ministério da Educação, solicitamos a Vossa Excelência que faça chegar junto do Governo todo o nosso empenho e interesse por uma avaliação do nosso desempenho profissional justa e séria, baseada em critérios científicos e pedagógicos, tendo em conta toda a nossa experiência profissional, sem quaisquer discriminações e colocando todos os professores em situação de igualdade, sem qualquer divisão da carreira docente.
Senhor Presidente, os professores efectuaram uma longuíssima preparação e formação para o desempenho das suas funções, tendo prescindido de muitas coisas, ao longo de anos, para poderem dar o seu melhor. Não queremos agora, depois de tão difícil e enorme esforço, ver defraudadas as nossas expectativas de realização socioprofissional.
Senhor Presidente, precisamos agora, mais que nunca, que exerça a sua influência junto do Governo, no sentido de dar voz ao nosso descontentamento generalizado face às políticas ignóbeis seguidas pelo actual Governo e que, em ultima análise, apenas e tão-só estão a descaracterizar e a minar a escola pública portuguesa, com a consequente perda de qualidade, colocando assim em risco a formação das futuras gerações em Portugal e o desenvolvimento do País.
Nome:Escola:
Localidade:
( Cada um faça as versões que entender)
domingo, 21 de dezembro de 2008
Declarações de Paulo Guinote ao Semanário Sol
Sim, para mim neste momento, para além do aparato burocrático que ainda permanece, do modelo original do ME já desapareceu parte essencial da substâncias. Aliás, considero mesmo que o DR só não foi revogado por pura teimosia e receio de isso ser considerado pela opiniãp pública como uma derrota completa.
O que é que resta desse modelo, depois das simplificações anunciadas para este ano lectivo e da anunciada disponibilidade do Governo para o rever no próximo ano?
Resta principalmente um sistema de avaliação ainda carregado de formalismo e que, de vez, deixou de conter alguns dos seus elementos emblemáticos iniciais. Para além de disso, para ser exequível, acabou por prescindir, se os docentes assim o pretenderem, da avaliação mais importante, a da componente científico-pedagógica. Esta última medida de simplificação, aliada às novas regras de delegação de competências dos avaliadores, é uma admissão implícita do erro que marcou o modelo desde o início, ou seja, das regras do concurso para professor-titular.
Faz sentido, depois destas simplificações e de haver excepções para a avaliação (caso dos professores em condições para pedir a reforma até 2011 e dos professores das áreas técnicas e profissionais), continuar a falar num modelo de avaliação como se ele estivesse intacto?
Não faz sentido algum. É minha convicção que neste momento o modelo de avaliação deixou de existir enquanto tal. É um mero simulacro, do qual resta a parte acessória. Afirmar que o modelo existe só interessa a quem tenha interesse político em fazer-nos acreditar nessa ficção..
O anúncio destas situações de excepção para alguns professores, do aumento dos suplementos remuneratórios dos dirigentes escolares e da criação de «alguns milhares de vagas» para professores contratados pode criar divisões entre a classe docente? Será essa a estratégia do Governo?
Não penso que essas medidas alterem significativamente a posição de muitos docentes. A estratégia de divisão do Governo passa por aí, mas essas medidas apenas visam dar algo a quem tem como obrigação hierárquica implementar o modelo de avaliação (dirigentes) e fazer entrar nos quadros mão-de-obra barata para substituir os muitos milhares de professores que se têm aposentado.
in
http://educar.wordpress.com/2008/12/21/nao-combinamos-nada/
Entretanto,
Professores entregam segunda-feira maior abaixo assinado de sempre
A Plataforma Sindical de Professores entrega segunda-feira no Ministério da Educação (ME) «o maior abaixo-assinado de sempre» de docentes, a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho e o fim da divisão da carreira em duas categorias
( sol -sapo- online)
domingo, 14 de dezembro de 2008
Sócrates, a oposição e os portfolios - F. Lopes



in JORNAL DO FUNDÃO
11 de DEzembro de 2008
(...) Tornou-se de facto um temido e competente político profissional.
Porém, ele vem dando agora a impressão de estar a perder alguma noção
da realidade política, embalado por favoráveis, mas enganadoras
sondagens, sobrevalorizando as opiniões dos acólitos e desvalorizando
as dos críticos.
Viverá num mundo subjectivo onde vislumbra apenas vitórias futuras e um prestígio internacional inexistente, esquecido de que dirige um pequeno país dependente das esmolas da Europa, onde somos olhados de soslaio por alguns. Quando o vi numa importante cimeira internacional a distribuir a cada chefe de Estado o «Magalhães», o tal computador «português» que contém 100% de hardware e software estrangeiros, tornou-se-me claro estar a afastar-se da anterior frieza racional dos seus cálculos políticos. E quando o oiço a desvalorizar teimosamente os protestos dos professores que se manifestam em bloco, com carradas de razão, contra a errada política educativa, pressinto estar a aproximar-se o dia da queda do «menino de ouro do PS», designação que foi tema central de um livro publicado pela «escritora» Eduarda Maio e muito aplaudido pelo « independente» do PSD Dias Loureiro, muito ocupado com os seus negócios.
(…………………………………………………………………….)
São cada vez em maior número os especialistas que dizem ter Sócrates a pior e mais inábil equipa da Educação do Portugal democrático. Uma equipa que inventou um absurdo modelo de avaliação acerca do qual, mudando radicalmente de opinião na noite de 4ª para 5ª , a ministra veio dizer que não presta e é injusto. Reconheceu que tanto o diploma como ela própria, que tão obstinadamente o defendia, estavam errados, decidindo, por isso, «humildemente», expurgar aquele dos seus excessos.
Só que o rancoroso descontentamento dos professores não resulta apenas do modelo de avaliação. É motivado também pelo estatuto de carreiras e sobretudo pelas desautorizações públicas que feriram a dignidade profissional dos professores competentes, honestos e cumpridores, que são a maioria.
Mas porque vem o Governo tentando aplicar pela força leis tão mal concebidas? Todos já compreenderam que a principal razão é de natureza economicista.
(…)
sábado, 13 de dezembro de 2008
Como se tornar um docentezeco - livro de Antero


- aqui http://antero.wordpress.com/o-livro/
Também há postais bem-humorados...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Nesse ano de 2008 tudo tinha sido diferente.
Nesse ano de 2008 tudo tinha sido diferente.
Entrei em casa com passos arrastados de orgulhoso cansaço apesar daquela pequenita incomodidade, de um certo vazio, de uma certa incompletude … Seria da lassidão resultante da empresa…
Sentei-me à lareira e, em exercício de vaidade, trouxe ao pensamento a imagem do meu presépio...
Desta vez, só havia razões para me orgulhar. Nada de abrir em família as mesmíssimas caixas das figurinhas coleccionadas ano a ano, algumas já esborceladas, nada da agitação datada de 8 de Dezembro, nada de problemas porque o musgo não é quanto baste, nada das mesmas palhinhas de centeio a cheirar a seara… Conseguira até evitar a tradicional querela de quem ia colocar a estrela sobre a cabana …nada de flocos de neve ao acaso… Tudo tinha sido pensado com tempo, planificado ao pormenor, levado a um rigor que, a certa altura, senti enfermiço.
As figuras, num requinte quase snob, eram de design, as palhinhas tinham sido adornadas com pontinhas de ouro, a aldeia encomendada a arquitecto… A proporção, o equilíbrio, a harmonia, a perfeição de uma obra renascentista! Ao fundo, o rebanho pastava em “áurea mediocritas”, o fumo das chaminés dos lares apaziguados cumpria o “locus amenus”, os cânticos pairavam comedidamente em HiFi , a estrela tremeluzia numa suspensão cientificamente calculada e as ribeirinhas cantavam em movimento tecnológico…
O sono a querer apoderar-se de mim…
No meu presépio, nesse ano, não caía neve. Mudados os tempos, mudava-se o Natal e, com o aquecimento global, já não nevava em Belém. Tudo, tudinho, tudíssimo estudado ao detalhe. O esforço tinha realmente valido a pena. Lembro-me de me recostar no sofá, exausta, contente, vaidosa apesar daquela pequenita incomodidade, de um certo vazio, de uma certa incompletude … Seria da lassidão resultante da empresa…
Nessa noite de 2008, sentei-me na cama de sopetão, arregalei os olhos no escuro da minha presunção, o coração saltou-me no peito num enorme novelo de espanto… Com tanto plano, com tanto design e tanta ostentação, tinha-me esquecido do Menino!
Etelvina Pinto
Publicado no jornal Esalpicos da Escola Secundária Amato Lusitano, Castelo Branco
Dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
AFINAL O MENINO GUERREIRO...era outro!!!
Os professores não precisam de ser comprados, precisam sim de ser respeitados. Não percebendo isso, José Sócrates não percebe nada, desde a base. Eu teria vergonha em ser comprado por alguém, mas muito em especial pelo Governo do senhor doutor engenheiro José Sócrates. Ou melhor, até talvez perceba, embora certamente o espante, que muito poucos professores aceitam ser avaliados, desde que não seja por grelha ou fax. E que compras de avaliações, as há e houve, de variados preços, mas não é isso que queremos.
texto completo aqui:
http://educar.wordpress.com/2008/12/10/o-verdadeiro-menino-guerreiro/
e os professores que por aqui passarem vejam de novo a avaliação que é feita em Espanha:
http://www.educarex.es/documentos/anuncio/anuncio.html
Quando os "cardeais" vêm em socorro do PM e da ME para apoucarem os professores...
O ex-Presidente da República Mário Soares classificou hoje como um «fait-divers» a polémica com as faltas dos deputados, mas reconheceu que é «grave» se os parlamentares faltarem sistematicamente
… porque, claro, os políticos e os depuutados são todos EXCELENTES profissionais… só não vimos as grelhas que os avaliam...
e do JN online
O ex-Presidente da República Mário Soares elogiou hoje a “coragem invulgar” da ministra da Educação, considerando que a determinada altura dos protestos contra o sistema de avaliação dos professores houve “um esticar de corda” por parte dos sindicatos.
“Acho que a ministra, que tem sido muito criticada, é uma pessoa que tem uma orientação e tem um sentido de responsabilidade e até uma coragem que é invulgar. E eu aprecio as pessoas de coragem”, afirmou Mário Soares, em declarações aos jornalistas no Parlamento, à saída da cerimónia de entrega do Prémio Direitos Humanos.
“O facto de estarem na rua não quer dizer que tenham razão e nem os Governos e os ministros se atiram abaixo, isso é o contrário da democracia, na rua”, salientou.
Esta última frase dita por uma pessoa como Mário Soares faz-me pensar que todos perderam a cabeça, que a ME os tem na mão não se percebe porquê… e que os professores deste país são o ódio de estimação de tantas pessoas … também não se percebe porquê… mas é um país em que a pobreza de espírito impera…
Para nossa consolação via outros países, vejamos
( via http://www.prof.blog.org do Ramiro Marques)
http://www.educarex.es/documentos/anuncio/anuncio.html
e façamos de conta que vivemos em Espanha... onde nos dão valor
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
La escuela (portuguesa) está que arde
La escuela está que arde. Una palabra maldita, evaluación, ha movilizado a los docentes. El 8 de noviembre, 120.000 maestros tomaron las calles de Lisboa para protestar. En marzo se habían manifestado 100.000. Hay unanimidad al señalar el malestar: el Estatuto de la Carrera Docente, de 2007, que divide el profesorado entre maestros titulares y maestros a secas, a partir del balance del trabajo realizado los últimos siete años. Y muchos llevan más de 20. Una evaluación que valora más a quien ocupa un cargo que a quien imparte clases.
Fonte: El Pais Online, de 8/12/08
e o respectivo comentário de Ramiro Marques ( os sublinhados são meus!)
Comentário
O modelo burocrático de avaliação é completamente estranho aos restantes países europeus. Em Espanha, existe uma prova rigorosa para entrada na profissão. É um prova nacional a que têm de candidatar-se todos os aspirantes a professores. A prova pode ser repetida várias vezes. Quando os diplomados saem das faculdades de educação, começam a preparar-se afincadamente para a realização da prova nacional. Uma vez vencida a prova, o professor não é sujeito a um modelo formal de avaliação de desempenho. As escolas é que são objecto de avaliações externas rigorosas. E essas avaliações externas das escolas têm consequências. Quando um professor não está a desempenhar bem as suas funções, é requerida uma inspecção. No caso de o professor ser completamente incapaz de melhorar as suas práticas pode ser objecto de um processo de reclassificação profissional.
Nos restantes países europeus, os professores não perdem tempo a brincar às avaliações dos colegas. O tempo dos professores é inteiramente dedicado aos alunos. Não admira, portanto, que a imprensa internacional diga que a escola portuguesa está a arder. E está. E o incendiário tem nome: José Sócrates.
domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Comunicado da Plataforma sindical
Há pedras que não entendem nada... nem de política
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=119357
Isto não é só obstinação, é má-fé... Má-fé ... quando se espera que o Estado seja pessoa de bem... a quem serve isto? ao PM? ... servirá para o enterrar e, quanto mais depressa, melhor...
Mais cego é aquele que não quer ver... ou como convencer uma pedra...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Professores chilenos em greve...
http://www.profblog.org/2008/12/o-vdeo-da-agresso-ministra-da-educao.html
Se estivessem a dar aulas...???...
1. Solidarizar-se com a luta dos professores e educadores em defesa da Escola Pública com qualidade.
2. Recomendar a imediata suspensão da avaliação em curso e que o governo aceite um entendimento com os sindicatos.
3. Enviar a presente moção ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro, à Ministra da Educação, ao Presidente da Assembleia da República, aos Grupos Parlamentares, assim como aos Movimentos e Sindicatos de professores e educadores.
( aqui http://cp-cromosdeportugal.blogspot.com/ publicado em 3/12/2008)
Nota minha: algumas das pessoas com assento na Assembleia Municipal são (??? foram em tempos!!!) professores, uns saíram de mansinho antes da votação, outros voatram contra... Para que se saiba!!!
Disponível para alterar ... mas este ano tem que ser???
Ministra da Educação disponível para alterar avaliação no próximo ano
«Estarei totalmente aberta a que se estudem todas as alterações ao modelo», afirma Maria de Lurdes Rodrigues, que recusa a ideia de suspender a avaliação dos docentes. «Só o conservadorismo ficaria contente com a suspensão», defende.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=118976
Comentário breve:
Então a senhora está a pensar bem? Para o ano , este modelo não serve, que já todo o país viu, mas este ano tem que ser... porque o ME e Pm querem... Tenham paciência, mas os senhores já não têm idade para birras e teimosias...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
EM GREVE
